No outro dia lembrei-me de um miúdo que se sentia constantemente observado...
E no entanto achava isso perfeitamente normal. Eram essas as suas respectivas funções porque quem continuamente o espiava era deus.
Também aqui há dias conheci um kazak com 3 dentes de ouro. Substituiam as favolas do centro. Nesse mesmo dia deparei-me com a ira de um sueco que tinha encontrado uma caneca molhada no sítio das canecas secas.
Hoje, a primeira impressão da rua foi desprovida de sentido.
As criaturas materializam-se do éter e voltam a submergir em lado nenhum.
O corpo perde o equilíbrio e vem espalmar-se junto à minha cara espetada na areia da beira-mar.
E as narinas entupidas.
Ursos nas montanhas das eslováquia que não se mostram apenas deixam sentir a sua presença.
E aquele cheiro sem origem que ficou lá na rua... Do lado direito por onde subia...
© José Vicente
Thursday, February 21
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment